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Soja  
Medidas para contenção de plantas daninhas na soja
A incidência da buva preocupa agricultores por conta da resistência a herbicida e a solução é adotar ações para os diferentes períodos da produção
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Breno Fonseca
01/12/2010

Inibir o acesso das plantas daninhas à luz e consequentemente o seu desenvolvimento. Essa deve ser a principal medida para evitar a infestação de invasoras na cultura da soja. Para isso, a Embrapa Agropecuária Oeste oferece medidas para o monitoramento contínuo das plantações, começando pela semeadura em lavoura limpa. O pesquisador Germani Concenço alerta o produtor para o chamado Período Crítico de Competição, entre 20 e 50 dias após a emergência da soja, quando as plantas daninhas causam maior impacto sobre a plantação.

— O controle químico, contudo, é realizado conforme necessário na dessecação pré-plantio, enquanto o pós-emergência é feito no estádio V3, dependendo do nível de desenvolvimento das invasoras. Porém, quanto mais velhas, menos suscetíveis aos herbicidas. Por isso o ideal é controlar cedo — explica Germani. Clima, a época de semeadura, as espécies e a densidade das invasoras presentes são fatores que devem ser levados em consideração para a adoção de providências.  

Variando de uma região para outra, entre as espécies daninhas mais tolerantes ao herbicida glifosato estão trapoeraba, capim amargoso, falso rhodes e corda de viola. A buva é outra que preocupa os agricultores com a infestação das lavouras de soja e incidência significativa no Sul do país e com grande probabilidade no Mato Grosso do Sul. As sementes da buva são carregadas pelo vento, que provocam a disseminação a grandes distâncias.  

A falta de rotação de culturas e de cobertura do solo na entressafra estão entre os grandes responsáveis pela propagação da espécie daninha. Segundo o pesquisador da Embrapa, em áreas de soja transgênica com presença de buva resistente, o remédio é a mistura de herbicidas, verificando o estado de conservação dos pulverizadores, a regulagem adequada e o cálculo correto das doses das substâncias e as condições climáticas adequadas de aplicação. O ideal é fazer a pulverização em períodos com temperaturas mais amenas e umidade mais alta, ou seja, no início da manhã e fim da tarde.  

Porém, o produtor de soja deve conjugar as ações de controle, mantendo a área coberta na entressafra para evitar o surgimento e produção de sementes de invasoras; utilização de rotação de culturas e de herbicidas com diferentes mecanismos de ação, proporcionar o rápido fechamento do dossel da cultura após a emergência e utilização da integração lavoura-pecuária.

Para mais informações, os interessados devem entrar em contato pelo telefone (67) 3416-9700.

Clique aqui, ouça a íntegra da entrevista concedida com exclusividade ao Jornal Dia de Campo e saiba mais detalhes da tecnologia.
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emmanuel Rodrigues
07/12/2010 - 08:46
Muito boa entrevista!

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1 comentário

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